Fogo que ninguém consegue apagar

O amor que sentíamos um pelo outro era tanto, que era impossível eu tentar fechar os olhos e fingir que Inês não existia, só porque eu era príncipe e ela uma modesta conselheira.

Assim eu e Inês desenvolvemos uma apaixonada relação, enquanto eu continuava preso a um casamento com Constança, o que não foi bem aceite nem pela minha família, nem pelo meu povo.
Durante a nossa relação, com o objectivo de nos separar, o meu pai, em 1344, mandou exilar a minha amada num castelo de Albuquerque. Mesmo assim, a distância não conseguiu apagar o fogo que nos unia.
Um ano mais tarde, durante o nascimento do meu filho Fernando, o coração da minha esposa não resistiu e, inesperadamente, parou, ficando eu viúvo.
Assim eu mandei Inês regressar e fomos viver juntos.
Durante o tempo em que vivemos juntos, tivemos vários descendentes, uma pequena prova do amor que nos unia.

O nosso amor ficou imortalizado com quatro majestosas crianças: Afonso nasceu em 1346, mas morreu pouco tempo depois de nascer; Beatriz nasceu em 1347, foi princesa de Portugal e condessa de Albuquerque; João nasceu em 1349, foi príncipe de Portugal e duque de Valência de Campos e Dinis nasceu em 1354, foi infante de Portugal e senhor de Cifuentes.

Realizado por: Ana Lemos,Fabiana Costa e Joana Ferreira. Orientado pela prof.: Natividade Ribeiro