Gotas de orvalho


 Palavras imortais



Dos olhos corre a água do Mondego
os cabelos parecem os choupais
Inês! Inês! Rainha sem sossego
dum rei que por amor não pode mais.


Amor imenso que também é cego
amor que torna os homens imortais.
Inês! Inês! Distância a que não chego
morta tão cedo por viver demais.


Os teus gestos são verdes os teus braços
são gaivotas poisadas no regaço
dum mar azul turquesa intemporal.


As andorinhas seguem os teus passos
e tu morrendo com os olhos baços
Inês! Inês! Inês de Portugal.



Soneto a Inês, de Ary dos Santos

                                                                 
 Palavras que voam



A morte
A morte que tudo finaliza
A morte que tudo separa
Não finaliza nem separa o amor.

 
Assim foi o amor de D. Pedro e de D. Inês
Toda a gente tentou destrui-lo
Toda a gente se intrometeu
Mas ambos lutaram,
Batalharam,
Até que a morte os separasse.
Ana Lemos, 8ºB

 


Inês
Ela era
a minha perdição,
o meu mundo.

Pura e bela
só mesmo ela.

Era o sol da minha vida
que se perdia no horizonte.

Era a paixão,
o perigo,
a dor da minha alma.
Fabiana Costa, 8ºB. 

 


Ó Amor!

Um amor impossível
D. Pedro encontrou,
no coração de Inês
por quem tanto lutou.

 
Nas lágrimas da saudade,
nas barreiras do amor,
entre o medo e a vontade,
perdurou a dor.

8ºB. 



Realizado por: Ana Lemos,Fabiana Costa e Joana Ferreira. Orientado pela prof.: Natividade Ribeiro