Lágrimas de sangue


O meu pai, assumindo o papel de rei e não de pai, devia ter-me apoiado independentemente do que o povo falasse, mas não, o meu pai não era assim. O seu papel de rei era a sua prioridade.
Sendo assim, ele tentou demonstrar que era um bom rei e cedeu à chantagem de toda a gente, tomando a atitude cobarde de mandar assassinar Inês.
Tudo se passou a 7 de Janeiro de 1355, jamais esquecerei aquele dia. Eu estava ausente de casa, estava numa excursão de caça e o meu pai enviou Pêro Coelho, Álvaro Gonçalves e Diogo Lopes Pacheco para matarem Inês. Eles sssim o fizeram.
Após a sua morte, o meu coração chorou e as lágrimas que, tristemente, derramei no rio Mondego criaram a Fonte dos Amores, na Quinta das Lágrimas. E para que elas não sentissem uma terrível solidão, pelo menos não tão grande como a minha, ali se desenvolveram algumas algas avermelhadas, tornando-se em verdadeiras lágrimas de sangue.







Quinta das lágrimas



Realizado por: Ana Lemos,Fabiana Costa e Joana Ferreira. Orientado pela prof.: Natividade Ribeiro